Free cookie consent management tool by TermsFeed

Notícias



Iniciativa privada vai contribuir com programa de desenvolvimento do Centro Espacial de Alcântara


Data: 22 de janeiro de 2021
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA

SÃO LUÍS – O Programa de Desenvolvimento Integrado para o Centro Espacial de Alcântara (PDI/CEA), cuja proposta é nortear a viabilização do centro espacial e os caminhos para atingir essa meta, via projetos e ações direcionadas ao desenvolvimento social, econômico e de infraestrutura da região, foi discutido nesta quinta-feira, 21, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em São Luís. Com a presença do diretor de Governança do Setor Espacial da Agência Espacial Brasileira (AEB), Cristiano Trein, e do diretor do Ministério de Ciência, Tecnologias e Inovações (MCTI), Eduardo Soriano Lousada, além da participação remota do presidente da AEB, Carlos Moura, o encontro, provocado pelo Grupo de Trabalho da FIEMA, “Pensar o Maranhão”, reuniu a iniciativa privada maranhense, entidades de classe e representantes do governo para alinhar a contribuição desses atores na construção do programa.

A inclusão das entidades empresariais e do poder público maranhense na construção do PDI/CEA foi um dos pleitos do Grupo de Trabalho da FIEMA, “Pensar o Maranhão”. A proposta deve integrar estratégias para que o Centro Espacial de Alcântara de fato se viabilize e venha a funcionar, o que implica em investimentos para a melhoria da infraestrutura da cidade e da região, em termos de transporte de pessoas e cargas, educação, com escolas e cursos profissionalizantes, hospitais, internet e telefonia, etc.

“É muito importante a construção coletiva desse plano, para que as necessidades locais e também as do país sejam atendidas. O programa é de escala nacional, e está sendo sediado aqui no Maranhão, na área de Alcântara, onde temos um centro espacial bem localizado, com muitas potencialidades. E essa construção conjunta é fundamental, porque é muito difícil fazê-lo, lá de Brasília, nós fazermos essa construção. Precisamos da indústria, do comércio, precisamos de todas as instituições do Maranhão para nos ajudar a construir, para que seja possível fazer um projeto que atenda às necessidades do setor espacial brasileiro, mas também desenvolva a região geoeconômica de Alcântara”, ressaltou o diretor do MCTI, Eduardo Soriano, durante a reunião.

Para Cristiano Trein, da Agência Espacial Brasileira, a vinda ao Maranhão coroa o início da próxima fase do trabalho do centro espacial, que visa, em 2021, viabilizar o lançamento de satélites e foguetes por Alcântara. “A nossa vinda a São Luís vai incluir de maneira protagonista, os nossos colegas, as entidades e instituições, aqui do Maranhão, de São Luís e de Alcântara, para pensar juntos como o Programa Espacial Brasileiro vai ser conduzido de maneira a estabelecer capacidades espaciais do Brasil, mas também em redundar benefícios para toda a região. O programa deve ser tratado como um vetor de desenvolvimento regional para o país inteiro. As atividades e tecnologias espaciais permeiam todas as políticas públicas nas suas entregas à sociedade. Mas também ela deve incluir a sociedade, em todos os seus níveis, na sua consecução”, afirmou.

NOVA ERA ESPACIAL - A reunião foi conduzida pelo presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, que afirmou que dentro do GT, criado pela entidade, o Centro Espacial de Alcântara é um dos temas prioritários e envolve instituições como SEBRAE, UFMA, UEMA, AEB, SEPE, GPM, ACIB, ESG, entre outras. “Esse grupo de trabalho da AEB e do MCTI esteve reunido com a gente e está realizando esse planejamento, que é necessário e indispensável para que Alcântara seja desenvolvida. E hoje, foi tratado especialmente da participação da comunidade maranhense nesse projeto, desde o governo do Estado, governo municipal de São Luís e de Alcântara, além das entidades empresariais, e todos os demais segmentos que tem a ver com esse grande projeto”.

O coordenador do GT “Pensar o Maranhão” e diretor da FIEMA, Luiz Fernando Renner, lembrou que a participação efetiva na construção do programa foi um dos pleitos do grupo de trabalho da FIEMA. “Hoje, a AEB nos disponibilizou a proposta do programa, ainda é um esboço daquilo que será o projeto final, e que poderá receber contribuições da comunidade, sobretudo empresarial e do governo, para incluir algumas questões que não estão previstas ou sugerir exclusões, sempre visando transferir para o governo federal a experiência que nós temos como habitantes dessa região, como conhecedores de todos os seus problemas e suas possibilidades. É uma oportunidade ímpar que a comunidade maranhense está tendo, de contribuir decisivamente com a montagem de um programa, que pode ser um sucesso, a depender da realidade e das propostas, que precisam ser realizáveis, concretas e possíveis de serem feitas. Com o somatório desses dados do governo federal e das ideias da comunidade daqui da região, podemos ter a possibilidade de colaborar na construção de um programa bastante realista e concreto”.

Para o empresário da região de Balsas, Roberto Portela, que também preside a Associação Comercial e Industrial daquele município, pela primeira vez no Maranhão, uma instituição pensa o Estado como um todo. “A FIEMA tomou essa iniciativa, o Maranhão precisava disso. Antes nós éramos um Estado do futuro, do que vai acontecer. Hoje, o Centro Espacial de Alcântara é a menina dos olhos do Maranhão e do Brasil. É importante que estejamos alinhados com esse projeto, e a FIEMA encabeçou esse movimento, “Pensar o Maranhão”, oportunamente. Nós, do sul do Maranhão, somos parte dessa iniciativa e queremos, de fato, que o Maranhão venha a crescer e se desenvolver, com o apoio da iniciativa privada”.

Estiveram presentes à reunião do GT da FIEMA, José Reinaldo Tavares, ex-governador do Maranhão, Cristiano Fernandes, presidente da ACM, Antônio de Sousa Freitas, vice-presidente da Fecomércio, Socorro Noronha, presidente da FCDL, Raimundo Coelho, presidente da FAEMA e do Conselho Deliberativo do Sebrae, César Miranda, superintendente da FIEMA, Albertino Leal, superintendente do Sebrae, Cláudio Azevedo, Celso Gonçalo e José Orlando Soares Leite Filho, diretores da FIEMA, Isaac Teles e Thaís Durans, da AEB, Fernando Carvalho Silva, professor doutor da UFMA, Paulo Salvador, diretor do Grão-Pará Multimodal (GPM), Alan Kardec Barros, professor da UFMA, Ronaldo Carmona, professor da Escola de Guerra do RJ, Marcelo Corrêa, coronel aviador, Giselly Pinto, Relações Institucionais da Vale, Raimundo Arruda, diretor regional do SENAI, Michele Frota, coordenadora do IEL.

Use Ctrl + nº da tecla

Ctrl + 1 (menu) Ctrl + 2 (conteúdo) Ctrl+ 3 (busca) Ctrl + 4 (Rodapé) Ctrl + 5 (mapa) Ctrl + 0 (acessibilidade)



Original

Contraste