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FIEMA busca apoio para destravar oferta de blocos exploratórios da Bacia Pará-Maranhão em leilões da ANP


Data: 22 de abril de 2021
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA

SÃO LUÍS - A possibilidade de recuperar de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo na bacia marítima Pará-Maranhão é vista com otimismo pelos empresários maranhenses. A expectativa acerca da exploração dos mais de 100 prováveis poços de petróleo - cuja existência é indicada por levantamentos sísmicos, porém ainda sem perfurações exploratórias - encontrados nas águas profundas da Bacia Pará-Maranhão, foi o tema da 10ª Reunião do Grupo de Trabalho da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) “Pensar o Maranhão”, na última sexta-feira, 16, conduzida pelo coordenador do GT e diretor da entidade Luiz Fernando Renner.

Na oportunidade, o estudo “Um Novo Pré-Sal no Arco Norte do Território Brasileiro?” foi apresentado, com detalhes, aos membros do grupo, pelo ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e professor da UFMA, Allan Kardec Barros, e pelo professor da Escola Superior de Guerra, Ronaldo Gomes Carmona, atuais consultores da FIEMA. Juntamente com o geólogo e consultor Pedro Zalán (ZAG, ex-Petrobras), eles são autores da nota técnica que aponta a existência de algo em torno de 30 bilhões de barris de petróleo na Bacia PA-MA, quase o mesmo volume encontrado no Pré-Sal, no Rio de Janeiro.

De acordo com o documento, “se confirmadas as expectativas, especialmente os estados do Maranhão, Pará e Amapá, poderão beneficiar-se de vultosas receitas diretas (tributos e royalties) e indiretas (desenvolvimento industrial e do setor de serviços, com expressiva geração de empregos) que poderiam ser geradas pela exploração e produção petrolífera”.

O presidente da FIEMA, Edilson Baldez, que fez a abertura da reunião virtual, afirmou estar em constante contato com governo maranhense e com a federação das indústrias do Pará, a fim de unir esforços que apoiem uma nova inclusão dos blocos exploratórios nos próximos leilões da ANP. Em 2019, oito blocos da bacia PA-MA chegaram a ser anunciados para a 17ª rodada de licitação, que ocorreria em outubro – animando empresas do setor energético a investirem em estudos e prospecções – porém, a oferta foi retirada do leilão em razão de entraves ambientais contestados pelos especialistas no estudo.

“Estamos trabalhando em conjunto, conversando com o Pará, em nível de federação das indústrias, para que possamos colocar novamente esse tema em pauta, para que aconteça, de fato, a exploração do petróleo em nossa bacia”, afirmou Baldez.

O professor Carmona lembrou que os blocos estavam listados para leilão, mas no final do ano passado, foram abruptamente retirados da licitação. “Pretextos ambientais levaram nossas autoridades do setor energético a retirarem os blocos do leilão”.

Sobre essas questões, tanto Kardec como Carmona detalharam na reunião que há uma proposta para a criação de rede de pesquisas multidisciplinar, denominada Amazônia Azul, integrada por pesquisadores do Maranhão, Pará e de outros estados, para colaborar com sua expertise para demonstrar a segurança ambiental nas perfurações exploratórias.

Acerca do apoio para destravar a oferta dos blocos para o leilão de 2022, o tema deverá ser levado pelo “Pensar O Maranhão” ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com o qual a federação das indústrias maranhense já contribui no projeto do Centro Espacial de Alcântara (CEA). O diretor da Agência Espacial Brasileira (AEB), Cristiano Trein, sugeriu envolver secretarias do Ministério de Minas e Energia.

“A apresentação de vocês está muito bem estruturada, com argumentos convincentes e deve ser levada pela FIEMA para a próxima reunião da CDI-CEA/MCTI, prevista para final deste mês,” indicou o diretor de governança da AEB.

Também participaram da reunião o ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, o superintendente do Sebrae, Albertino Leal, o superintendente da FIEMA, César Miranda, o coordenador de Ações Estratégicas da FIEMA, José Henrique Braga Polary, entre outros agentes interessados e envolvidos no GT da Federação.

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