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Comitiva da FIEMA visita jazidas de gás natural na Argentina


Data: 10 de março de 2022

No último dia da visita da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) na Conferência de Intercâmbio de Hidrocarbonetos Não Convencionais, na Argentina, o vice-presidente executivo da FIEMA, Celso Gonçalo, que lidera a missão internacional, autoridades e empresários estiveram em Vaca Muerta, uma das maiores reservas de gás não convencional do mundo. Há cinco dias em imersão no país, o grupo busca informações sobre a exploração de gás natural em reservatórios não convencionais, alternativa para produção do insumo que será experimentada pela indústria Eneva, instalada no Maranhão. A empresa anunciou que fará, este ano, a primeira perfuração não convencional de gás natural do Brasil. 

 

A Argentina foi escolhida pelo Maranhão para essa missão por ser, junto com os Estados Unidos, Canadá e China, uma das maiores regiões do mundo produtora de gás natural a partir de reservatórios não convencionais. Segundo informações do governo federal para implantação do Poço Transparente, Vaca Muerta, produziu, só em 2020, 19 bilhões de m³ de gás de reservatórios de exploração nessa modalidade.  

 

“Estamos aqui na região da Patagônia, na Argentina, onde vamos visitar os campos de petróleo e gás, na localidade chamada de Vaca Muerta, que faz parte da província de Neuquén. É um campo árido, pouco habitado, que vem crescendo muito, em função do petróleo e gás que têm aqui nesse lugar”, contou Gonçalo. O representante da federação maranhense acredita que a exploração e produção de gás natural em reservatórios não convencionais pode ser uma oportunidade de diversificação da matriz energética do país e uma oportunidade para o Maranhão. “Os especialistas do setor energético creem que o gás não convencional será, nos próximos anos, uma das maiores fontes energéticas do planeta. E viemos justamente aprender mais sobre essa tecnologia, que começará a ser explorada em nosso Estado”. 

 

SOBRE O GÁS – O gás natural não é igual ao gás de cozinha. Ele é encontrado suprimido no interior de um tipo de rocha sedimentar. Para sua liberação, é preciso da estimulação das rochas via pressão hidráulica, permitindo que o gás flua e seja coletado. É um insumo que tem sua utilização mais voltada para geração de energia elétrica, para a indústria, que é o foco da missão da FIEMA, e também pode ser consumido por veículos que tem o gás como combustível principal. 

 

Durante a missão à Argentina, o ministro Chefe de Gabinete da Província de Neuquén, Sebastián González, que recebeu a comitiva da FIEMA, destacou a significativa contribuição do Brasil e do Maranhão no segmento energético. "Tem uma trajetória importante na área de energias renováveis ​​e não renováveis ​​no Estado do Maranhão localizado no norte do Brasil, tem a ver com o desenvolvimento de energias renováveis ​​como a energia eólica e solar, que é chamada de energia limpa ou verde, e as micro-hidrelétricas, que utilizam o gás como combustível de transição para a energia limpa”. 

 

Integram a delegação de autoridades e empresários brasileiros na Argentina, representantes da FIEMA, do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Maranhão (SEMA), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), além de técnicos da indústria de energia Eneva. 

 
 

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