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Requalificação de casarões de São Luís é debatida em seminário


Data: 6 de abril de 2015
Crédito: Assessoria de Comunicação/Sinduscon-MA

São Luís – O acervo de casarões de São Luís deverá ser requalificado para ganhar finalidade econômica e atrair ainda mais turistas para a capital maranhense.  O assunto foi o tema central do seminário Reabilitação e Renovação Urbana: Desafios e Oportunidades, promovido nesta segunda-feira, 30, pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon-MA), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e Senai. O encontro ocorreu durante todo o dia no Salão Nobre da FIEMA, e reuniu iniciativa privada e pública no debate e busca de soluções para readequação dos imóveis históricos. A cidade tem 5.600 prédios tombados pelos governos estadual e federal.

O encontro contou com a presença do vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que representou o governador Flávio Dino; do presidente da FIEMA, Edilson Baldez; do presidente do Sinduscon-MA e vice-presidente da CBIC, Fábio Nahuz; do secretário municipal de Urbanismo e Habitação, Diogo Diniz Lima, que representou o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior; do deputado estadual e presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa, Adriano Sarney (do PV); da superintendente do Iphan no Maranhão, Kátia Bogéa; do vice-presidente da Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Teodomiro Diniz; do superintendente regional da Caixa no Maranhão, Hélio Duranti; do presidente da Associação de Dirigentes de Empresas Imobiliárias do Maranhão (Ademi-MA), Osvaldino Pinho, de representantes da CBIC, Ministério das Cidades e empresários do segmento da construção civil.

A abertura do seminário foi feita pelo presidente da FIEMA, Edilson Baldez. Ele afirmou que esta foi a primeira de outras

iniciativas com o objetivo de buscar soluções técnicas para viabilização de projetos de requalificação dos imóveis históricos da capital.  “Essa iniciativa visa a busca de soluções para que possamos definir melhor ou redefinir ou requalificar o acervo dos prédios que formam o Centro Histórico de São Luís, que é Patrimônio Mundial da Humanidade, para preservá-lo e torná-lo mais atraente para os moradores da cidade, pessoas que vêm à capital a trabalho ou evento e turistas”, afirmou. Baldez falou ainda da importância da contribuição de todos – Governo do Estado, Prefeitura, FIEMA, Sinduscon e sociedade – no trabalho de requalificação urbana, ação que trará muitos benefícios para a capital.

Fábio Nahuz afirmou que o objetivo maior do evento foi sair das discussões e partir para as ações, já que São Luís necessita de um projeto dessa importância, por possuir grande acervo de imóveis históricos. “Desse seminário deverão sair as soluções técnicas, discutidas entre empresários da construção civil, que sempre quiseram ser ouvidos, e poder público federal, estadual e municipal, para tornar a cidade ainda mais atrativa do ponto de vista econômico, turístico e social”, disse. Ele informou ainda que São Luís foi escolhida pela CBIC para realização do seminário e implantação do projeto piloto de revitalização de áreas urbanas por concentrar grande número de casarões históricos que precisam ser revitalizados e viabilizados economicamente.

Carlos Brandão afirmou que o seminário foi um momento histórico para a cidade, pois reuniu representantes do poder público e da iniciativa privada no debate de soluções para revitalização do Centro Histórico de São Luís. “Esse é o primeiro encontro nacional no Maranhão para debater um assunto de grande importância tanto para o poder público quanto para a sociedade”, completou.

Kátia Bogéa informou que o Iphan vem discutindo a readequação urbana desde a década de 1970, quando foi lançado o primeiro plano neste sentido e que ganhou maior visibilidade em 1974, com os primeiros tombamentos, e em seguida com o título de Patrimônio Mundial concedido em 1997 pela Unesco à capital maranhense. No total, segundo ela, o acervo da cidade é composto por 5.600 imóveis tombados pelos governos federal e estadual.  “São Luís tem o maior conjunto histórico da América Latina, que representa muito para o mundo e precisa ser preservado, e esse seminário é de grande importância para esse trabalho de readequação, que vai trazer também melhorias à vida das pessoas, por meio da atividade econômica. A iniciativa privada tem um papel importante nisso”, avaliou.

O secretário Diogo Lima disse que a FIEMA e o Sinduscon têm se destacado por protagonizar debates de assuntos de grande importância para a cidade, principalmente na área habitacional, como participação na atualização do Plano Diretor de São Luís e criação da Lei de Incentivo à Construção Civil. “Essas entidades têm contribuído para o crescimento sustentável da cidade”, afirmou.

Entre os palestrantes do seminário estiveram o consultor da CBIC João de Sousa, que apresentou o estudo “Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais”; o vice-presidente da FIEMG, Teodomiro  Diniz, que  apresentou cases de Reabilitação através do Retrofit (técnica por meio da qual são mantidas as fachadas do imóveis e realizadas obras de modernização da estrutura interna para que lhes sejam dadas outras finalidades, seja de moradia ou comercial);  Kátia Bogéa, que falou  sobre “O PAC 2- Cidades Históricas como Instrumento de Requalificação Urbana do Centro de São Luís”; e o secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, que falou sobre “O Papel da Sinfra na Readequação de Áreas Urbanas”.  Durante o encontro, foram debatidos ainda os assuntos: “Operações Urbanas Consorciadas no Estatuto das Cidades” e “Requisitos Básicos das Propostas e Modelagem Financeira das Operações da Caixa” e outros.

Data: 30 de março de 2015

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