SÃO LUÍS – Em artigo “Precisamos voltar a crescer”, publicado nesse final de semana nos jornais Pequeno e O Imparcial, o presidente da FIEMA, Edilson Baldez destaca que o ano que se finda, os indicadores socioeconômicos não foram favoráveis ao país e ao nosso estado. Razão por que diminuiu a participação da indústria no PIB maranhense.
“Esses dados refletem o impacto causado na economia pela crise sanitária que assolou o mundo e que teve profunda repercussão no setor produtivo da nação brasileira. Os resultados, de pouco brilho, reforçam a necessidade de retomar o crescimento prospectando setores que funcionem como novos impulsionadores dos negócios em geral”, destacou Baldez no artigo.
Baldez ressaltou entretanto que algumas oportunidades podem mudar esse cenário como a aprovação no Congresso Nacional do novo Marco Legal das Ferrovias, onde o governo já recebeu 47 pedidos de requerimentos para construção de novas linhas privadas, projetos que podem atrair R$ 50 bilhões em novos aportes. Entre os projetos encontra-se o ramal ferroviário Estreito-Balsas, antigo pleito do agronegócio, muito bem conduzido pela FIEMA e apoiado pela Bancada Federal, e que deverá ser concretizado pela VLI Multimodal, empresa de logística controlada pela Vale.
O presidente da FIEMA também falou do produto mais cobiçado pelo mundo na atualidade e considerado o combustível do futuro, o hidrogênio verde terá papel primordial na transição energética de um mundo que requer energia limpa, onde o Nordeste brasileiro, destacando-se o Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte são os estados com maior potencial para abrigar projetos de hidrogênio verde. Pelas suas condições portuárias favoráveis o nosso estado se apresenta com as melhores condições para exportar o novo produto.
O Centro de Lançamento de Alcântara e o petróleo localizado na Margem Equatorial brasileira, conhecida como a Bacia PA-MA, cujos estudos foram acompanhados pelos consultores do Grupo de Trabalho desta Federação, poderá beneficiar o Maranhão, Pará e Amapá também foram apresentados no artigo.
“Pelo balanço apresentado, encerramos este ano com muita atividade e representatividade na defesa dos interesses da indústria maranhense. Foi um ano de conquistas institucionais e grandes avanços com pautas e ações importantes para a expansão da nossa indústria e de abertura de novos caminhos para o desenvolvimento do nosso estado e o país voltar a crescer. É importante frisar que outras pautas não foram deixadas de lado”, finalizou Baldez fazendo referência ao trabalho da FIEMA.