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Projeto do Arco Norte, coordenado pelo Sistema FIEMA, tem olhar sobre o futuro do mundo do trabalho no Maranhão


Data: 17 de fevereiro de 2022
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Divulgação Sistema FIEMA
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA

SÃO LUÍS – Definir estratégias para o futuro do mundo do trabalho e antecipar cenários, a fim de avaliar qual será a demanda da indústria por mão de obra no futuro, foi um dos objetivos da participação do SESI e SENAI no Seminário do projeto Arco Norte, iniciativa coordenada pelo Sistema FIEMA e desenvolvida pelos especialistas Allan Kardec Barros, professor da UFMA e ex-diretor da ANP e Ronaldo Carmona, professor da Escola Superior de Guerra e da UFMA. O projeto é mais amplo, tem o objetivo de defrontar-se com questões a respeito dos temas que envolvem grandes vetores de desenvolvimento do Maranhão e está estruturado em quatro áreas de estudo: Indústria, Agronegócio, Infraestrutura e Logística e Energia.

 

O encontro técnico com SESI e SENAI envolveu discussões sobre Energia, com disseminação do estágio atual dos investimentos e potencialidades do segmento. “Trouxemos para a equipe temas como o petróleo, gás e novas fontes de energia renovável. E, no aspecto geral, os consultores do projeto detalharam o projeto do Arco Norte, para intensificar os debates e intersecção dos eixos de trabalho com a atuação das entidades SESI e SENAI, no âmbito da educação e inovação”, explicou o vice-presidente executivo da FIEMA, Luiz Fernando Renner, que coordena o Grupo de Trabalho “Pensar o Maranhão”, onde surgiu a proposta do Arco Norte.

 

O projeto tem atenção voltada para as potencialidades do Maranhão considerados vetores para o desenvolvimento do Estado nos próximos anos. Entre eles, o destravamento do Programa Espacial Brasileiro em Alcântara, o potencial energético solar, eólico e de marés do Estado, a nova fronteira agrícola do MATOPIBA, assim como evidenciar a infraestrutura e logística de porto e ferrovias disponíveis no Estado.

 

De acordo com o especialista Allan Kardec, o foco do SESI e SENAI no projeto é pensar nas pessoas, isto é, o perfil do profissional que será necessário para a indústria daqui a 20, 30 anos. “De outra forma, você pode formar pessoas que são especialistas em coisas que não são úteis no futuro. Quando você forma alguém, você forma para o futuro, aqueles que estão entrando agora, vão sair para daqui a alguns anos, não é imediatamente. Você tem que pensar antecipadamente o que vai acontecer, por isso a importância desse estudo”.

 

Para assessora da área de Educação do SESI-MA, Cybelle Noleto, que participou da roda de conversa na FIEMA, a possibilidade de antecipar panoramas dá suporte aos educadores na tomada de decisão no que tange, por exemplo, os currículos escolares para o futuro, que podem ser melhor construídos com base em estudos aprofundados como o do Arco Norte.

 

“Em um momento em que nossa economia necessita de alternativas para ser impulsionada, o SESI, enquanto promotor de Educação, como formador de opinião, teve a oportunidade de conhecer mais profundamente o potencial energético da nossa região, o que nos possibilitará enriquecer o currículo de nossas escolas com informações problematizadoras e inquietantes”, afirmou.

 

O consultor do projeto, Allan Kardec, explicou que o grande objetivo do projeto é que seja reconhecido o potencial do Maranhão como eixo central do Arco Norte, o que prevê a geração de riquezas e melhor distribuição dos recursos naturais. Segundo Kardec, a desigualdade social e econômica existente no país se reflete nos estados situados abaixo do paralelo 16, que seria passando por Brasília, e acima do paralelo 16, do qual o Maranhão faz parte, que é o Arco Norte.

 

“Hoje, a parte rica do Brasil é abaixo do Arco Norte e nós queremos que essa parte acima do Arco Norte também aumente os seus potenciais”. Kardec acredita que o Maranhão vai ser a grande fronteira, o grande hub do Brasil no futuro. “Por conta do Maranhão ser o final, por exemplo, da Estrada de Ferro Carajás, da Ferrovia Norte-Sul, por ter um porto como o Porto do Itaqui, um dos maiores calados do Brasil, nesse Arco Norte, o Maranhão joga um papel central em todas essas áreas - porto, ferrovias e, obviamente, com a vinda de energia, seja ela eólica, solar, e principalmente gás”.

 

O coordenador de Educação Profissional, Tecnologia e Inovação do SENAI-MA, Gilberto Lopes, apontou aspectos do projeto que convergem para a área de atuação da entidade.  “Na última reunião, foi apresentado o vetor Energia, além do potencial do desenvolvimento industrial e disseminação do Lean e da Indústria 4.0, como catalisadores da competitividade produtiva, entre outras temáticas também destacadas”.

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