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FIEMA recebe convite para participar do Programa Corredores e Rotas Culturais e Naturais da Vale 


Data: 17 de fevereiro de 2022
Crédito: Coordenação de Comunicação e Eventos - COCEV
Fotos: Coordenação de Comunicação e Eventos - COCEV
Fonte da notícia: Coordenação de Comunicação e Eventos - COCEV

O Maranhão é um estado de transição entre o Norte e Nordeste, onde negros, índios e brancos em proporções semelhantes, reuniram as mais variadas e numerosas manifestações folclóricas e artísticas que resultaram em uma das heranças culturais mais ricas do Brasil.  

 

Para preservar e dar continuidade a esse legado cultural, o Instituto Cultural Vale em parceria com a empresa GKS inteligência territorial está implementando o Programa Corredores e Rotas Culturais e Naturais. Por esta causa, a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) recebeu a visita de Hermano Queiroz, consultor da GKS inteligência territorial, que veio apresentar o projeto pessoalmente ao superintendente da FIEMA, César Miranda, nesta quinta-feira, 17.  

 

O Programa Corredores e Rotas Culturais e Naturais terá a duração de quatro anos e já atua em dois territórios de identidade reconhecidamente importante para a Vale que são o Centro Histórico de São Luís e a região do Caraça, que evolve os municípios de Mariana, Ouro Preto, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas no estado de Minas Gerais. 

 

A proposta quer desenvolver corredores, rotas, circuitos naturais, culturais e proporcionar o aumento nas atividades turísticas tendo como foco a identificação dos bens culturais a partir da mobilização dos chamados detentores e produtores de patrimônio. 

 

“Porque são essas pessoas, essa porção humana do patrimônio, que a gente coloca no centro, pois sabemos que a sustentabilidade dessa cultura e desse patrimônio passa, do começo ao fim, por quem o constitui, quem o pratica de fato”, explica Hermano. 

 

Nesse contexto, a FIEMA figura como um dos atores institucionais que, em atuação com os governos municipal, estadual e entes da União como o IPHAN, serão convidados como parceiros do projeto, que visa fortalecer as bases daquilo que ficou das tradições, voltar o olhar para aquelas expressões culturais que, de certo modo, estão enfraquecidas por diversos aspectos, que vão desde o desinteresse dos mais jovens em aprender um certo ofício com os mais velhos e levá-lo adiante; até a algumas questões que são relacionadas às condições ambientais, sociais e econômicas que impactam a continuidade histórica de muitos dos bens culturais que estão atrelados a isso. 

 

“Estamos construindo um grupo de trabalho com instituições parceiras e agentes sociais para pensar e construir juntos, pois sabemos que determinados problemas são resolvidos mais facilmente com essa união de forças”, afirma Hermano. 

 

Segundo Hermano, a diversidade cultural e a tradição, por vezes, conflitam com as normas contemporâneas que vigoram na sociedade e acabam forjando uma adequação de muitas das práticas a essas realidades, descaracterizando a cultura genuína e os produtos que dela advém.  

 

O superintendente da FIEMA, César Miranda, enxerga o Programa como oportunidade para a geração de emprego e renda com a valorização da herança histórica, do que é produzido localmente, como a arte, artesanato, culinária e manifestações tipicamente maranhenses que encantam o turista que visita o Estado. “Essa discussão é valiosa para o povo maranhense. Criar meios de preservar a identidade cultural do Maranhão e construir esses roteiros e rotas turísticas fortalecidas, com grupos preparados que possam receber também a parte do turismo, com visitações, vai gerar uma cadeia produtiva que só tende a beneficiar as nossas comunidades locais”, considera César. 

 

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