Presidente da FIEMA participa de debate em comemoração aos 200 anos da independência, em São Paulo
Data: 27 de abril de 2022
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Diego Campos / CNI
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
SÃO LUÍS – O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez das Neves, está em São Paulo, onde participou do 2º seminário do projeto "200 anos da Independência e o que queremos para o Brasil do futuro", que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) promoveu nesta terça-feira, 27, aproveitando o simbolismo do Bicentenário da Independência do Brasil.
Com o tema "Desenvolvimento econômico e sustentabilidade", o evento, que teve a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) como palco, reuniu para os debates o presidente da federação paulista, Josué Gomes da Silva, que abordou sua visão a respeito do tema e uma análise da atual conjuntura econômica do país, com debate entre empresários e economistas sobre o assunto. A programação seguiu com as participações da fundadora do Magazine Luíza, Luíza Trajano, o CEO da GranBio, Bernardo Gradin, o presidente do Instituto Amazônia + 21, Marcelo Thomé, e o economista, Paulo Gala.
“Debater e se comprometer com a sustentabilidade é um caminho sem volta. O desenvolvimento do nosso país passa por mudanças. Estamos todos nessa sinergia. Precisamos falar e construir os caminhos para esse desenvolvimento, que tem parada obrigatória na sustentabilidade. Não é à toa que esse é o tema da Expo Indústria Maranhão 2022. Toda essa discussão nacional sobre energias renováveis, bioeconomia e outras pautas, estarão na nossa feira. E pensar isso refletindo sobre os 200 anos da independência do nosso país é fundamental para o futuro que vem aí e para o presente que já estamos vivendo com essa responsabilidade”, ponderou o presidente da FIEMA.
O objetivo do seminário, que tem curadoria do ex-senador e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Cristovam Buarque, é fazer uma reflexão sobre os avanços ocorridos no país ao longo dos últimos 200 anos, o que caracteriza o momento atual e os desafios para os próximos anos.
DIÁLOGO COM A INDÚSTRIA – Durante o evento em São Paulo, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, avaliou que o Brasil deve aproveitar o simbolismo dos 200 anos da Independência e concentrar esforços em torno das estratégias necessárias para o país superar a crise atual e construir um ciclo duradouro de crescimento com sustentabilidade ambiental. O Brasil, diz, tem todas as condições de liderar o mundo em energia limpa, mas precisa de uma política industrial de médio e longo prazo para atrair investimentos.
“Acabamos de passar por uma crise hídrica e temos todas as condições de liderar nas tecnologias verdes, com energia eólica, solar, hidrogênio verde. Mas, sem previsibilidade, não vamos ter investimentos começando agora no setor de energia. Pode-se gostar ou não gostar da sustentabilidade, mas esse tema é obrigatório. Se o Brasil não tiver esse compromisso, as nossas empresas não conseguem competir no mercado mundial, porque a sociedade exige, o mercado exige. E é bom para o Brasil, é bom para o mundo”, explicou o presidente da CNI.
Já o presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, afirmou que sua primeira, segunda e terceira prioridades são a educação. No entanto, para ele, o país está desperdiçando a chance de protagonizar a migração para a economia verde no mundo. “É uma pena que o Brasil esteja perdendo a oportunidade de liderar o mundo na descarbonização da economia. O Brasil tem condições de ser líder na economia verde. Não pode ter medo, tem que abraçar essa causa. Podemos exportar muitos produtos com alto valor agregado para reindustrializar a nossa economia”, defendeu.
Este é o segundo seminário, de uma série de cinco, do projeto “200 anos de independência: a indústria e o futuro do Brasil”.
