SESC e as empresas Gomes Sodré e B2O Partners aderem ao Programa Canteiro Escola
Data: 24 de janeiro de 2023
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Kelly
Fonte da notícia: Cocev/São Luís
SÃO LUÍS – A empresa Gomes Sodré, a B2O Partners e o Serviço Social do Comércio (SESC) passam a reforçar o time de empresas privadas e de entidades do Sistema S que apoiam o Programa Canteiro Escola. Nesta segunda-feira (23/01), foram assinados contratos com a Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (FUMPH) e o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon). Além dessas instituições, participam da iniciativa o SESI, FIEMA, SENAI, Sebrae e outras empresas privadas.
Na edição anterior do Programa Canteiro Escola, um instrumento de gestão compartilhada entre o poder público e a iniciativa privada em prol do patrimônio arquitetônico de São Luís, foram restauradas as quatro fachadas do Mercado das Tulhas, no Centro Histórico.
Nesta 2ª edição, alunos e professores terão a missão de recuperar o reboco dos Palácios Arquiepiscopal e do Comércio, a pintura externa, assim como as esquadrias em madeira, grades, gradis/guarda-corpo em ferro forjado e fundido. Ainda será revisada a cobertura na área da platibanda (calhas, rufos e condutores de águas pluviais) do Palácio Arquiepiscopal de São Luís.
Parcerias - Nesta segunda-feira (23/01), foi assinado contrato com as empresas Gomes Sodré, a B2O Partners e o SESC, que se tornaram parceiros do Programa. A presidente da FUMPH, Kátia Bogéa, ressaltou que o Canteiro Escola possui dois aspectos muito relevantes: a conservação do patrimônio histórico e a formação de mão de obra especializada em ofícios, como pedreiros e pintores, para sistemas construtivos antigos. “As empresas que investem nessa iniciativa são as que têm um perfil voltado para a responsabilidade social, pois o Programa gera trabalho e renda”, destacou ela.
O presidente do Sinduscon, Fábio Nahuz, pediu aos novos parceiros que se envolvam com o Programa para além do aporte financeiro que estão fazendo. “O canteiro Escola deixará um legado para São Luís e está aberto à participação de empresas de todos os setores e não apenas da construção civil. “O Programa vai dignificar ainda mais o nosso patrimônio histórico e formar trabalhadores que serão inseridos no mercado, com salários mais atrativos do que pintores e pedreiros tradicionais”, adiantou.
A formação será realizada novamente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Maranhão (SENAI-MA). São 60 vagas distribuídas entre as funções de pedreiro e pintor com 640 horas de aulas teóricas e práticas. A coordenadora de Educação Profissional, Tecnológica e Inovação do SENAI-MA, Luciene Marzano, lembrou que os alunos contarão com acompanhamento pedagógico de monitores que se formaram na turma anterior, especialmente nas questões prática e de segurança. As aulas para a turma de pedreiro devem iniciar no final de fevereiro. As inscrições podem ser feitas pelo link https://sistemas.fiema.org.br/seletivos/seletivos/.
O diretor secretário da Fecomércio, Maurício Feijó, disse que todos no Canteiro Escola estão comprometidos com o patrimônio e a cultura. “Todos podemos construir uma nova era para o patrimônio histórico de São Luís. “A Fecomércio, o SESC e o SENAC se aliam a essa iniciativa que valoriza o que é nosso e da humanidade”, reforçou Feijó.
O Programa - O Canteiro Escola fortalece o Programa de Reabilitação do Centro Histórico de São Luís, Patrimônio Mundial. O objetivo do Programa é formar mão de obra para a construção civil com especificidade na tecnologia construtiva de edificações históricas, visando à conservação do patrimônio arquitetônico da capital maranhense.
A primeira edição do Canteiro Escola, que ocorreu em 2021/2022, contou com a participação de 36 alunos e professores. Na época foram restauradas as quatro fachadas do Mercado das Tulhas, importante edificação construída no século XIX localizada no Centro Histórico. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-MA) formou 27 alunos nas funções de pedreiro de alvenaria e pintor de obras imobiliárias, com carga horária de 400 horas.
O Palácio Arquiepiscopal, ao lado da Catedral da Sé, tem valor arquitetônico, histórico e artístico. A edificação é de 1627 e foi construída pelos jesuítas para sediar o Colégio e Igreja de Nossa Senhora da Luz. Desde 2014, abriga no segundo pavimento o Museus de Arte Sacra, que terá a pintura da sua fachada renovada. Já o Palácio do Comércio foi construído em 1943 para abrigar a sede da Associação Comercial do Maranhão e o Hotel Central.
