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Articulação entre várias instituições busca tornar Maranhão exportador de frutas


Data: 12 de julho de 2023
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Veruska Oliveira
Fonte da notícia: Cocev/São Luís

SÃO LUÍS - O Maranhão tem grande potencial de se tornar um estado exportador de frutas para exigentes mercados como Estados Unidos e Europa. O SENAI Maranhão já desenvolve pesquisa avançada com o abacaxi Turiaçu e quer ampliar esse trabalho para outras frutas com a colaboração do SENAI Pernambuco, que tem vasta experiência na verticalização da cadeia produtiva da fruticultura no Vale do São Francisco. Em reunião realizada ontem (11/07) na FIEMA, o Governo do Estado sinalizou para a assinatura de convênio com o Instituto de Tecnologia e Inovação/SENAI PE com esse objetivo.

O diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI Pernambuco, Oziel Alves, foi convidado a fazer uma apresentação sobre o trabalho realizado em Petrolina (PE) em fruticultura voltada para exportação. Ele disse que iniciativas como essa são muito importantes para o desenvolvimento de todo o Nordeste, que possui recursos naturais a favor. “Em Pernambuco, integramos a cadeia produtiva da fruticultura com o agronegócio.  O SENAI possui uma rede de Institutos de Inovação e Tecnologia espalhados pelo Brasil que focam em soluções para as indústrias e o mesmo pode ser feito no Maranhão”, disse Oziel.

O SENAI atua com base em quatro pilares: pesquisa, desenvolvimento e inovação; cadeias de fornecedores; serviços especializados e treinamento, além de desenvolver novas indústrias. Em Petrolina foi criado um cluster de Inovação em torno do setor agrícola com participação das indústrias de fertilizantes, de energia, de alimentos e bebidas, de manufatura de equipamentos, de química e biotecnologia, de serviços intensivos em tecnologia, além dos produtores. “Os clusters regionais de Inovação contam com a participação de empresas, Governo, academia, empreendedores e instituições de financiamento como pilares. Percebo que o Maranhão organiza o trabalho nessa direção e isso é um bom começo”, frisou Oziel.

Outro assunto bastante debatido na reunião foi a necessidade de padronização e rastreabilidade de toda a produção, o que auxilia na obtenção de certificações e selos que atestam a qualidade dos produtos e abrem portas para a aceitação em mercados como Estados Unidos e Europa. Em todas essas áreas o SENAI tem expertise para apoiar a produção.  E é isso que deve ocorrer no Maranhão com a intenção do Governo do Estado em assinar convênio com o SENAI Pernambuco. “O titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE) anunciou durante a reunião que o Maranhão quer fazer um “atalho” ao aproveitar toda a expertise do SENAI-PE, gerar desenvolvimento econômico e social e somar com a fruticultura do Nordeste.

Abacaxi Turiaçu – O potencial de verticalização da cadeia produtiva da fruticultura é imenso e vai muito além da indústria alimentícia. Passa, por exemplo, pela produção de energia a partir de biomassa ou ainda de aproveitamento na indústria de cosméticos. As possibilidades são muitas, como mostra a experiência do SENAI Maranhão com o abacaxi Turiaçu. “O SENAI-MA, junto com o Governo do Estado, é um indutor da verticalização de cadeias produtivas promissoras para o Maranhão, a exemplo da fruticultura e especialmente do abacaxi. Por isso é importante trabalhar parcerias e investimentos”, explicou o diretor do SENAI-MA, Raimundo Arruda.

Durante a reunião, foi apresentado o projeto com o abacaxi Turiaçu desenvolvido pelo SENAI Maranhão e que já chegou a produzir 35 subprodutos da fruta. São polpas, geleias, farinhas, suco concentrado, passas, entre outros. O instrutor na área de Alimentos e Bebidas, Marcos Aurélio Cruz, explicou que foram criados produtos como gel, molhos para churrasco e até abacaxi em folha, itens que demonstram o potencial do aproveitamento integral da fruta, facilita o transporte porque está concentrado em pequenas porções e atende a demandas mais sofisticadas, ‘gourmetizadas’.

O mesmo processo aplicado ao abacaxi Turiaçu pode ser adotado para outras frutas como juçara, manga e cupuaçu, apenas para citar alguns exemplos. O vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, Luiz Fernando Renner, que conduziu a reunião, reforçou o papel das parcerias de diversas instituições consorciadas para tornar o Maranhão um estado exportador de frutas. “Estamos consolidando a parceria com o Governo do Estado e propiciando a agregação de conhecimento sobre o tema’, falou Renner. Também participaram da reunião representantes da UEMA, EMAP, FAEMA, EMBRAPA, entre outras instituições. 

 

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